Sal
tapa meus olhos de homem
e cala minha boca falha
amarra minha mão na tua
livra essa fala que engasga
engata teu corpo no meu
e vem ser onda na minha praia
encosta teu barco
e me engole de abraços
torça o braço
e deixa crescer
fluvial alma que atraca
velha mania amarga
sempre esquecer
compensa minhas horas gastas
com toda flora e mata
que a ilha pode oferecer
navega minhas águas calmas
naufraga minha tempestade pálida
espera que a covardia mata.
0 comentários :
Postar um comentário