Café da manhã

São oito da manhã
e eu já perdi o sentido,
no meio do meu café
já não sei mais quem sou.

Dei uma mordida no pão
e o chão sob meus pés sumiu.
Quem sou eu afinal?

De pijama na cozinha,
sozinha,
sentada,
como tantas outras vezes
que também não fazem
sentido.

Pisco os olhos,
engulo meu último
gole de café,
me levanto e
vou trabalhar.

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